quinta-feira, 23 de abril de 2009

VALE ALIMENTAÇÃO


Gostaria de me manifestar sobre a matéria escrita pela repórter Cristina Oliveira, a respeito da encomenda para confecção de novos Vales Solidários (antigo Vale Alimentação).

Dia 09 de abril de 2002, nove dias após o ex-governador Flamarion Portela ter assumido como governador do Estado, quando ele concedia uma estrevista na rádio Tropical FM, programa Forró Forrado, comandado pelo radialista Renan Beckel, na oportunidade ele solicitou que qualquer pessoa, a título de colaboração, que tivesse uma idéia ou sugestão para ser implantada em seu governo que acava de iniciar. O governo estadual vivia momentos de escândalos envolvendo autoridade do estado. Havia uma reeleição pela frente, algo novo deveria acontecer. Ouvindo aquilo, liguei meu computador e imprimi uma proposta que havia concebido há algum tempo. Nela sugeri ao governador que acabasse com aquela velha forma de distribuição de cestas básicas que em muitas vezes era montada com alimentos em estado não recomendado para consumo humano e que fossem distribuídos cartões magnéticos, preferencialmente em nome da dona-de-casa, porque são elas que conhecem as necessidades de cada lar, e que fosse proibida a aquisição de bebidas alcoólicas e cigarros. Como administrar: O governo, através da Setrabes, contrataria uma empresa, tipo Banco do Brasil, ou outra, para confeccionar os cartões conforme orientação da Setrabes, e esta distribuiria aos assistidos. A empresa contratada estabeleceria contratos com os fornecedores que manteriam os contatos e recebimento dos valores com a administradora e essa por sua vez receberia o valor global do Governo do Estado. Os custos para operação do sistema seriam entre conveniadas e administradora (taxa de administração). Os assistidos receberiam os valores mensalmente, crédito no cartão seriam renovados automaticamente, e usariam conforme suas necessidades. As empresas conveniadas deveriam enviar à Setrabes a relação dos produtos adquiridos, com identificação do assistido juntamente com as faturas que seriam atestadas e encaminhas a administradora para pagamento. A Setrabes verificaria as relações de compras para comprovar se algum assistido estaria extrapolando as regras. Os cartões seriam renovados anualmente.
Se desde o início o programa tivesse sido instalado da forma como sugerimos, o nível de controle seria outro. Da forma como foi implantado e até hoje mantido, basta um funcionário desonesto repassar para um empresário, também desonesto, e esse simplesmente emite a fatura e recebe sem o fornecimento dos produtos.
Rudson Leite é Administrador de empresas, presidente estadual do Partido Verde - PV.

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