quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A FALÊNCIA FINANCEIRA DO ESTADO DE RORAIMA


Foto: Google - Peter Drucker
Li em um dos livros de Idalberto Chiavenato a frase do 'papa' da administração, Peter Drucker, que disse: "Não existem nações ricas e nações pobres. Existem sim, nações que sabem administrar seus recursos naturais, humanos e tecnológicos e outros que ainda não sabem". 
Quando Perter Drucker citou essa frase, certamente não estava pensando no Brasil, muito menos em Roraima. Pensou em toda e qualquer tipo de organização existente no planeta que não são bem administradas.
É bem possível que pessoas que tenham sido eleitas para administrar prefeituras, governos e até a nação, jamais tenha lido uma única página dos ensinamentos de mestres que dedicaram e ainda dedicam suas vidas a ensinar administração, economia, contabilidade, direito entre outras disciplinas que os ajudariam a cumprir as tarefas a que eles próprios se propuseram em campanhas eleitorais.
A responsabilidade de quem se propõe a administrar é bem maior do que possam imaginar certos grupos políticos, a não ser que a proposta "oculta" seja outra.
É triste ver o estado em que se encontra o estado de Roraima, não só relacionado a suas finanças mas também em todas as outras áreas. É evidente que se as finanças não vão bem, todo o resto também não irá. 
A saúde é um descontrole total. Faltam insumos básicos para levar assistência aos enfermos. Os funcionários das terceirizadas estão permanentemente com os salários atrasados o que leva a desmotivação a todos os envolvidos. Um caos!
Na educação não é diferente. Salários atrasados, escolas mal conservadas, banheiros sujos por falta de manutenção e limpeza.
Na infraestrutura, as estradas vicinais são obstáculos quase intransponíveis a quem deseja produzir e escoar a produção. Muitas pontes já há bastante tempo se transformaram em verdadeiras pinguelas levando risco a vida dos usuários.
A SEFAZ, responsável por arrecadar e pagar os fornecedores já não cumpre mais seu papel a contento. Falta-lhe os recursos para cumprir com o seu dever.
Os poderes, principalmente o legislativo, abocanha sem dó nem piedade mais de R$ 230 milhões de reais, isso sem considerar os valor destinados ao TCE. Poderia ser bem menor e esses valores excedentes poderiam ser aplicados no apoio a quem produz.
Para aumentar ainda mais o desastre administrativo, a governadora reuniu todos os credores públicos para um acerto afim de amealhar recursos para pagar os salários do mês de dezembro dos servidores do executivo estadual.
Dando uma de bom moço, o presidente da ALE libera R$ 5 milhões, inverteram-se os papeis. A prefeita não cedeu em nada sua parte e ainda chama a atual governadora de incompetente.
Mas será que essa culpa é somente a atual governadora ou essa culpa se estende a governadores passados? 
Quem foi que endividou o estado em quase R$ 2 bilhões de reais, deixando a conta para os próximos governadores pagarem? Foi Anchieta, que já se apresenta como salvador da pátria. Mas foi só ele?
E quem foi que usufruiu  dos recursos do estado? Quem se elegeu prefeita de Boa Vista tendo sua campanha irrigada pela bondade de Anchieta? Quem foi o grupo que dominou a CODESAIMA colocando na folha de pagamento diversos assessores ligados ao senador Romero Jucá e até mesmo a mãe da prefeita e o ex-marido de Teresa Surita?
Na verdade, tá mais do que na hora do povo de Roraima reagir a toda essa vergonha que é boa parte da nossa classe política. BASTA!!
"Não existem organizações ricas ou pobre, existem sim as mal administradas".

Um comentário:

Unknown disse...

Em Roraima não seria diferente o estado Brasileiro está falido administrativamente, basta ver o caso da ministra do trabalho.





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